História do FSM – O Fórum Social Mundial nasceu em 2001 por organizações e movimentos sociais que, a partir de uma proposta inicial, se autoconvocaram e se mobilizaram para um grande encontro em Porto Alegre, em oposição ao neoliberalismo representado pelo Fórum Econômico Mundial, que ocorria na mesma época em Davos, na Suíça.
Os acontecimentos mundiais que se seguiram ao primeiro FSM chocaram pelos anseios de paz da humanidade. No mesmo ano de 2001, as Torres Gêmeas foram derrubadas. E, em nome do combate ao terrorismo, o Ocidente liderado pelos EUA passou a justificar novas guerras e a semear novas formas de terror, a estigmatizar povos inteiros por sua origem étnica e cultural e a perseguir violentamente os imigrantes. Ele se armou sem hesitação para combater justamente a diversidade que o FSM nasceu para celebrar.
Contra tudo isso, as lutas reunidas no FSM foram capazes de impulsionar mudanças e apontar caminhos. agora seriamente ameaçados. Na América Latina, em particular, foram possíveis experiências mais democráticas, a partir da ascensão de forças populares, indígenas e operárias, ou mais progressistas, aos governos. E contra as quais também se organizavam todas as forças conservadoras.
Com as primeiras edições em Porto Alegre (2001, 2002, 2003 e 2005), o FSM percorreu o mundo com encontros em Mumbai, Caracas, Karashi, Bamako, Nairobi, Belém, Dakar, Tunis e Montreal. Além de questões temáticas, regionais e continentais.
No norte da África, a construção de duas edições mundiais fez parte dos eventos da chamada Primavera Árabe. No Canadá, foi pela primeira vez realizado em um país do Norte, com forte liderança jovem.
O FSM retorna ao Brasil após um período de intenso debate sobre o futuro das lutas sociais e do próprio processo do FSM, com a perspectiva de servir aos movimentos de resistência contra o avanço das forças neoliberais e seus ataques às jovens democracias na América Latina. Próximo passo: Março de 2018. Você terá interesse em apostar no Aviator.